A radiação ultravioleta (UV), é a radiação mais energética emitida pelo sol, correspondendo por volta de 9% do total emitido que chega até a superfície da Terra. Trata-se de um tipo de radiação eletromagnética com comprimento de onda de 200 a 400 nm e de frequência maior que a luz visível (daí o nome ultravioleta, pois o violeta é a cor de maior frequência que a visão humana consegue enxergar). Essa radiação apresenta riscos à saúde do ser humano, mas antes de entrar em contato com a pele contamos com um filtro natural que é a camada de ozônio. Essa camada forma-se na atmosfera terrestre e atua como um escudo, impedindo que a maior parte da radiação ultravioleta alcance a superfície do planeta. No entanto, essa camada protetora vem sendo destruída e se tornando mais finas em diversas regiões do planeta, graças aos produtos fabricados pelo homem, originando os buracos na camada de ozônio. A radiação ultravioleta pode ser classificada em três tipos: UVA, UVB e UVC.

Radiação Ultravioleta A - UVA

Os raios UVA são os de maior incidência na superfície terrestre, uma vez que não são absorvidos pela camada de ozônio. Sua intensidade e constante. Incidem igualmente durante todas as estações do ano, dias e diferenças climáticas, ou seja, os raios atingem da mesma forma em um dia ensolarado e um dia de chuva.

Esses raios atingem as camadas mais profundas da pele e são responsáveis pelo envelhecimento, participação em alergias e predispõe a pele ao surgimento do câncer.

Radiação Ultravioleta B - UVB

Cerca de 90% da radiação UVB e absorvida pela camada de ozônio da atmosfera e, por isso não chega a superfície. Porém, diferente do UVA, a intensidade dos raios aumenta significativamente durante o verão, em especial durante o período entre as 10h e 16h, quando a intensidade atinge os níveis máximos.

Os raios UVB atingem as camadas mais superficiais da pele e são responsáveis pelas queimaduras solares, que causam vermelhidão, também são responsáveis pelas alterações celulares que predispõem o organismo ao câncer de pele.

Os malefícios dos raios ultravioleta:

Os raios ultravioleta do tipo UVA causam sérios danos nas fibras do colágeno e elastina, causando o envelhecimento precoce, pois consegue atingir as camadas mais profundas da pele. Os do tipo UVB causam queimaduras na pele e vermelhidão. Expor-se a esse tipo de raios pode fazer com que aparecem sardas, manchas, até mesmo câncer. Ao atingir os olhos, essa radiação pode causar o surgimento de catarata, doença caracterizada por lesões oculares que tornam o cristalino (especie de lente dos nossos olhos) opaco, levando a perda parcial ou total da visão.

Os cientistas estimam que, para cada 1% de perda de camada de ozônio, podem podem surgir cerca de 50 mil novos casos de câncer e 100 mil problemas oftalmológicos ao redor do mundo.

Os benefícios:

Embora a exposição excessiva aos raios UV possa ser prejudicial, em pequenas quantidades ela é benéfica. Isso porque esses raios estimulam a produção de vitamina D pelo organismo. Esta vitamina promove a absorção do cálcio, mineral essencial para a boa formação de dentes e ossos. No entanto, é preciso tomar cuidado: a exposição ao sol deve ser moderada e sempre em horários de menor incidência – antes das 10h e após as 16h.

Envelhecimento precoce

Durante 28 anos de sua vida este senhor trabalhou dirigindo um caminhão nos Estados Unidos, expondo mais seu lado esquerdo do rosto ao sol, o que provocou envelhecimento precoce, ou fotoenvelhecimento mais intenso do lado esquerdo, justamente pela ação da radiação ultravioleta (UV)